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Foto do escritorLaís Gervásio

Insatisfação é fechar as portas para a Vida

É deixar de viver o presente


Você percebe que está insatisfeita (o)?

Queria que a realidade fosse diferente do que é?


Queria ganhar mais dinheiro, um relacionamento melhor, que a pandemia não existisse…


Tudo bem reconhecer isso…. não se julgue!


É bem comum que uma parte de nós ainda esteja “BRIGANDO COM A VIDA”, querendo mais e mais e nunca está satisfeita com o que é.


Mas agora podemos tomar consciência de que esta parte existe.


E aos poucos compreendemos que a INSATISFAÇÃO FECHA as portas para a vida e não reconhece a riqueza que a vida nos dá a cada instante pelo simples fato de existir.



Será que queremos estar fechados para receber os presentes que a vida nos oferece??


Como podemos nos abrir à vida?


  • Quando dizemos um SIM à tudo que é, do jeito que é, para além dos nossos julgamentos.


  • Quando abrimos o coração para a Vida que recebemos dos nossos pais.


Como é esta reflexão pra você?



Para dizer esse SIM ao que é, experimente fazer esta vivência:




 

Insatisfação, uma visão sistêmica


Sabe aquela sensação de estar insatisfeito com a realidade?


Nada tá bom…

ou


aaah tem algumas coisinhas boas mas acaba focando em sempre buscar algo diferente…


  • Insatisfeito com a casa que mora, podia melhor,

  • insatisfeita com a escola dos filhos,

  • insatisfeita com a roupa que colocou hoje,

  • ou com o cabelo que nunca fica bom,

  • com o companheiro, nem se fale, pra melhorar só nascendo de novo…


Você faz o almoço e só vê defeitos na comida…


Ganha um presente e vai na loja trocar porque não gostou…


Sempre querendo mais e mais…


Já se percebeu assim?



Nossa, até o corpo fica tenso quando vou escrevendo isso, você percebe tensão no seu corpo?


Eu super me identifico com esse tema, durante muitos anos eu era insatisfeita com tudo, e meeega crítica.

Hoje em dia estou melhor, mas dou umas escorregadas, ainda estou me trabalhando.


No livro do Juan Garriga: "Onde estão as moedas?" o autor cita um conto muito interessante que traz diversos aprendizados.


Clique no vídeo para ouvir o conto, aí vai fazer mais sentido a sequência do texto.





Essa insatisfação tem haver com algo mais profundo que o Bert Hellinger chama de “tomar os pais”.


Quando a gente "toma os pais", recebe a VIDA que vem deles para nós.


É como se a gente abrisse um espaço interno onde tudo que vem deles flui para nós.


Quando a gente nega nossos pais, acha que eles não são bons o suficiente, que não nos deram o melhor, nós nos FECHAMOS para a vida.


Ficamos insatisfeitos, porque é como se criasse um vazio em nós que não foi preenchido de vida.


Aí o que fazemos?


Vamos buscar em outros lugares algo que preencha este vazio, que nos satisfaça…


Pode ser que seja no trabalho, onde você busque ser bem sucedido, ser reconhecido para preencher o vazio, mas o que acontece é que quem chega lá, percebe que não era bem isso.


Quantas histórias você já ouviu de pessoas bem sucedidas que entram em "burnout" e acabam percebendo que o caminho era outro?


Não estou dizendo que todas as pessoas bem sucedidas estão com o vazio, elas podem estar super preenchidas e espalhando sua gratidão pelas vida por aí.


Outra forma que buscamos para preencher o vazio é no companheiro ou companheira, queremos que aquela pessoa nos dê o que acreditamos que nossos pais não nos deram, exigimos carinho, atenção, amor, mas esta pessoa não tem o que os nossos pais tem, e portanto ficamos insatisfeitos.


Mas no fundo o que a gente precisa fazer é essa reconciliação com nosso pais, para além do que pensamos sobre eles, se julgamos que não foram bons o suficiente, ou que não deram carinho…


É importante reconhecer que hoje, enquanto adultos, podemos acolher as necessidades daquela criança e abraçar ela. Indo além das lamentações.


Os nossos pais deram o seu melhor.


No livro Juan Garriga fala que em palestras ele pergunta:

-"Quem acha que seu pais não te amaram o suficiente?

Várias pessoas levantam a mão.


Quando ele pergunta, dos que são pais, quem acha que não ama os seus filhos o suficiente?

Ninguém levanta a mão.


Ele diz que essa conta não fecha.


Porque tem mais relação com a gente se abrir para receber esse amor e essa vida que vem dos dos nossos pais, do que com o que eles nos dão.


Percebe?


Assim é na vida!


A medida que nos abrimos para os nossos pais, poderemos nos abrir para receber da vida, nas relações com as pessoas, no trabalho, e poderemos ficar mais satisfeitos!


Você pode experimentar um pouco desta abertura com os pais fazendo a vivência deste vídeo:





Se você quer dar um passo a mais, pode fazer terapia sistêmica, constelação familiar ou movimentos essenciais, que vão te apoiar mais de perto.


Lembrando que vamos começar o grupo de movimentos essenciais dia 22/04/21.


Para saber mais, entre em contato por e-mail ou whatsapp 48 991402544.



 

Como posso ser hoje o adulto saudável que minha criança precisou?

Quando alguém tem uma atitude que você não gosta, você fica insatisfeito, queria mais, queria que fosse diferente…


Pode ser duas coisas:

  • um sinal de desconexão com os pais (como falei acima)

  • sua criança está querendo algo que ela não teve lá na infância


Podemos mudar o passado?


NÃO.



Mas podemos dar a esta criança o que ela não teve lá atrás.


Lembrando que nossos pais deram o melhor deles, o que foi possível naquela época.


Agora nós, enquanto adultos, podemos olhar para esta criança, acolher ela e dar o que ela precisava.


Sim, é possível fazer isso na prática!


Eu gravei um Vídeo explicando como fazer esse acolhimento da nossa criança, e você pode fazer comigo!


É uma prática bem profunda e super especial, desfrute:





Quando a gente acolhe nossa criança, soltamos nossas exigências com o companheiros, com as amizades, com os colegas de trabalho....


Deixamos de ser um peso para as pessoas…


e ficamos mais satisfeitos com a vida!



Bora fazer isso e contribuir com um mundo mais VIVO a partir de nós!


Faz sentido pra você?



Com amor,


Laís


 

Minha história de insatisfação

Confesso… eu achava que minha mãe tinha que ser mais carinhosa, que meu pai tinha que ser mais linha dura, que meus professores tinham que saber mais…


  • Se eu levava a roupa na costureira pra arrumar, nunca ficava boa,

  • Se eu ganhava um presente, sempre ia trocar por outra coisa.

  • Se alguém dava sua opinião, eu torcia o nariz e achava inadequado.


Era pura INSATISFAÇÃO, como se eu estivesse BRIGANDO com a VIDA o tempo todo.



Imagine como ficava meu corpo?


Todo tenso, cheio de dor nos ombros, sensação de peso nas costas, mandíbula contraída, ah, a dor de cabeça estava lá também, junto com o intestino preso.



Mas eu não me dava conta do quanto era pesado dizer esse NÃO à vida.


Foi com as Constelações Familiares e os Movimentos Essenciais que eu pude tomar consciência destas atitudes que me distanciavam da vida.


E comecei a reconhecer a riqueza dos meus pais por serem exatamente do jeito que são!


Reconhecer a grandeza do presente que eles me deram, a Vida!



Assim, tudo passou a ficar mais leve…


Claro que tem coisas que eu não gosto no dia-a-dia, mas agora eu deixei de brigar com elas.


Posso ver como impactam em mim, percebendo a dor ou a tristeza que me causam e daqui a pouco algo novo acontece.



ISSO É VIVER…


Quando eu me abro à tudo que a vida está me oferecendo.


Sabendo que tudo é oportunidade de crescimento.



Como é na sua VIDA?




Começaremos o Grupo de MOVIMENTOS ESSENCIAIS, o primeiro encontro será aberto para quem quiser conhecer (gratuito), se tocou seu coração, venha!


Quinta, dia 22/04/21 às 19h, online.


Para saber mais, entre em contato por whatsapp 48 991402544.


Vai ser uma alegria partilhar esses saberes que me apoiam tanto!!


Com amor,


Laís





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