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Auto Cobrança: O Vício no “TENHO QUE”

Falar “TENHO QUE” é sinal de auto exigência e auto cobrança..


Por que a gente faz isso? 3 motivos

1- Para atender a um ideal de PERFECCIONISMO


  • “tenho que” ser perfeita

  • “tenho que” estar arrumada, com cabelo lindo, unhas feitas


2- Pela necessidade de PERTENCER a um grupo ou família


  • “tenho que” ir no almoço de domingo

  • “tenho que” dar parabéns pra uma tia que eu não gosto


3- Para cumprir um PAPEL SOCIAL


  • “tenho que” ser bem sucedida

  • “tenho que” casar e ter filhos


Como se livrar do vício no “TENHO QUE”?

Ativar o Observador Amoroso

para tomar consciência de quando você está usando o “tenho que” nas suas falas ou em pensamentos.


Ao perceber o “tenho que”, se perguntar:


É uma escolha ou uma exigência?


Assim, você poderá ter escolhas conscientes.


Repetir a frase trocando o verbo “TER QUE” por “ESCOLHER”

Se você falou: “tenho que” tomar banho.

Repetir a frase: “escolho” tomar banho.


Pode ser que existam padrões gravados que não nos deixam agir de outra maneira, nesse caso vale a pena fazer terapia, para olhar mais profundamente e liberar as cobranças.



 


O Vício no “tenho que”- auto cobranças e auto exigências…


É muito provável que você já tenha encontrado alguém viciado no “tenho que” ou pode ser que você mesmo seja um viciado ou uma viciada e nem perceba.


Sabe quando a pessoa é viciada em uma série da Netflix, ela fica ali vidrada horas e horas e nem percebe?


Ou a pessoa é viciada em doces, fica comendo toda hora e nem percebe, depois fala: "ah não sei quem comeu tudo isso, nem vi acabar a caixa de biz".


É mais ou menos isso o vicio no “tenho que” parece inofensivo, muitas vezes a gente nem percebe mas ele vai pesando, sentimos peso nas costas, cansaço, às vezes sensação de fracasso e uma auto cobrança exagerada.


Costumo dizer que é como se a gente pegasse o chicotinho que ficasse batendo nas próprias costas:

  • "tenho que dar conta de tudo",

  • "tenho que manter a casa em ordem",

  • "tenho que levar as crianças na escola",

  • "tenho que fazer comida",

  • "tenho que emagrecer",

  • "tenho que ser bem sucedida",

  • "tenho que responder aquele e mail",

  • "tenho que responder o whatsapp",

  • "tenho que fazer uma atividade física",

até entra nessa lista:

  • "tenho que meditar",

  • "tenho que relaxar"…


Você percebe essas falas na sua cabeça?


Já já eu vou te convidar a fazer uma prática para você fazer no seu dia a dia, mas antes disso vou falar porque a gente fica preso nesses “tenho que”.


Pois bem, esses “tenho que” têm relação com exigências e auto cobranças que nos fazemos. Pode ser:

  • Para atender a ideal de perfeição, onde achamos que “temos que” ser e agir de um jeito específico para sermos bem vistos pelos outros.

"tenho que estar com o cabelo impecável sem frizz", "tenho que estar com as unhas feitas"

Eu Laís, dentro do meu ideal de perfeição, não me permitia fazer comida para as outras pessoas, porque achava que não era boa o suficiente, aí eu me cobrava de que tinha que ficar maravilhoso e sempre sofria quando faltava um pouco de sal.


  • Para pertencer a um grupo ou à família,

por exemplo se na minha família as pessoas vão no almoço de domingo se encontrar, eu vou “ter que” ir também. Mais uma vez, tudo depende da percepção interna, pode ser que você queira ir no almoço, como uma escolha e não como uma exigência.


  • Para cumprir um papel social

pode ser que seu ideal de perfeição seja ser bem sucedida, ou ser uma boa mãe, ou ser uma boa esposa- aí a gente cria conceitos do que é ser uma boa esposa ou uma boa mãe, aí vou “ter que” cumprir estes conceitos: manter a casa organizada, fazer o almoço, estar arrumada e disponível...


Percebe que é diferente eu escolher manter a casa em ordem ou “ter que” fazer isso só para cumprir um papel.


Quando a gente entra no “tenho que” existe um peso, e a gente fica sem energia.



Como a gente pode se livrar do vício no “tenho que”?

O convite é que a gente possa se perceber falando, como se tivesse um observador olhando. Pode ser que você tenha o vício de falar tenho que várias vezes, mas nem se dê conta disso.


À medida em que acordamos nosso observador, podemos ter aquele “plin”, como se fosse um sininho apitando e falando aí vc falou o “tenho que”.


Você vai lembrar de mim nessa hora. e o próximo passo é se perguntar, estou fazendo isso por uma exigência ou uma escolha?


"Tenho que fazer a unha", é uma exigência ou uma escolha?

Posso escolher não fazer essa semana e pegar esse tempo para fazer outra coisa.


"Tenho que fazer o almoço", é uma escolha ou exigência?

Posso pedir marmita ou comer fora…


"Tenho que trabalhar", é uma escolha ou uma exigência?

Pode ser que em alguma situação você perceba que é uma exigência mesmo, aí te convido a se dar conta disso.


Reconhecendo que por enquanto é assim. E aos poucos podem se abrir novas formas de olhar para estas exigências, soltando elas e abrindo mais espaço às escolhas.


Como que é?? faz sentido pra você?


Vou deixar aqui na descrição o link de uma aula que está linda, cheia de práticas para você viver o momento presente com mais qualidade de presença.


A gente segue conectados, construindo um mundo mais vivo a partir de nós!



 

Minha história...


“Tenho que” ser uma boa menina e para isso:

  • “tenho que” estar sempre bem,

  • “tenho que” ter boas notas nas provas,

  • “tenho que” ser educada,

  • “tenho que” manter a casa em ordem,

  • “tenho que” ser serena,

  • “tenho que” ter paciência,

“tenho que”...”tenho que”... “tenho que”...

Nossa… fico cansada só de escrever sobre isso.


Os “tenho que” surgiram na minha vida como exigências para atender a um IDEAL, que eu achava que “tinha que” alcançar…

Ou melhor, vários pequenos ideais e crenças que me levavam a agir para atender às expectativas que eu achava que os outros tinham sobre mim.

Mas, na verdade, era eu mesma que criava estas expectativas e ainda me cobrava para atender a elas.

Daí surgem as exigências.

Querendo a perfeição, vou me cobrando, criando um ambiente pesado, onde estou sempre correndo para dar conta.

Sim, ainda faço isso, só que beeeem menos do que antes.

À medida em que tomei consciência das máscaras, crenças, ideiais que eu seguia inconscientemente, algo foi liberado em mim.

E não tive mais que usar os “tenho que”...

Hoje percebo que outras pequenas exigências surgem, mas logo olho pra elas.

Assim, posso perceber o que elas estão me mostrando.

Cada vez mais vou soltando o chicotinho da auto cobrança, e me alegrando por ser quem eu sou.

E você??

Como são esses “tenho que” na sua vida??


 

Experimente essa meditação para soltar os padrões de exigência:



 

Terapia é libertador...


Cada vez que a gente se exige, é sinal de que não estamos em paz com nós mesmos. É pesado demais se cobrar SER algo que não somos...mas fazemos isso inconscientemente.


A gente pode perceber essas cobranças quando estamos falando muito o “tenho que”...


  • “tenho que” trabalhar

  • “tenho que” dar conta de tudo

  • “tenho que” ser uma boa mãe…


e o corpo vai ficando cansado, exausto de tantas cobranças.


Nos posts desta semana eu falei sobre algumas práticas que podemos fazer para liberar esse vício no “tenho que”, você pode experimentar fazer.


Para algumas pessoas pode ser necessário fazer terapia, e vou dizer, é um passo LIBERTADOR.


A gente se sente mais leve e em paz com nós mesmos à medida em que soltamos estas cobranças.


Eu, Laís faço atendimentos online.


Se você tiver interesse em fazer terapia e tomar consciência das exigências, liberando elas aos poucos, vai ser uma alegria poder te apoiar nessa jornada!


Entre em contato por Whastapp para saber como funciona e sobre a agenda.


A gente segue conectad@s!


Beijos



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