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O que está por trás da ansiedade?

O que a ansiedade esconde?


Eai? A ansiedade está pegando??


Pra algumas pessoas ela aparece de forma sutil, dando uma acelerada nos pensamentos, uma agonia no peito, aquela sensação de “o que eu faço agora?

Pra onde que eu corro? O que vai acontecer?”


Pra outros aparece quando sentem que perderam o controle…

e quem não perdeu o controle neste momento de pandemia?


Pra outras pessoas pode ser ainda mais intensos, com crises de falta de ar, de sensação que vai morrer, uma afobação aparentemente sem uma razão especifica…


A questão é que ela está aí dando suas caras…

e muitas vezes é apedrejada como a personagem Má da história, aquela que atrapalha a felicidade e a realização de sonhos…


MAS, o que eu quero te mostrar aqui é que pode estar trazendo uma mensagem muito mais profunda que nós não estamos vendo.




Tá Laís, que mensagem é essa?


Vou falar, talvez você não compreenda logo de cara, porque existem muitos conceitos enraizados em você sobre o que a ansiedade significa.


Esse é o primeiro ponto:

é importante tomar consciência do que a ansiedade significa para você.


Te convido a pegar papel e caneta, se questionar e escrever:

  • o que a ansiedade representa pra mim?

  • quais conceitos eu tenho sobre ela?

  • como a ansiedade afeta a minha vida?


Experimente parar um momento e refletir…


Pode ser que surjam frases como estas ou outras:


  • “ela é razão por tudo dar errado na minha vida”

  • “ela me impede de fazer coisas que eu amo”

  • “ansiedade é do mal”

  • “é para o resto da vida”


etc etc…


Deixe vir à tona tudo que você pensa e sente em relação à ansiedade.


Ok, essa é a verdade sobre a ansiedade para você.


Tomar consciência disso já é um grande passo.



Agora vamos ver o que está por trás da ansiedade:


Ela me mostra que estou com os pensamentos lá no futuro, preocupada com o que virá… porque?

Não confio na vida? Me sinto insegura?


Então se me sinto insegura, posso buscar onde está a segurança?

Como posso confiar na vida?


Na visão sistêmica a gente usa a imagem de pai e mãe, resgatando essa conexão com a nossa origem, de onde nasce a vida em nós.

É nesse “local” onde podemos nos sentir seguros e confiar na vida.


Se por algum motivo esta conexão foi interrompida, teremos medo, e ficaremos inseguros.


Nos sentiremos sozinhos no mundo e separados de todos.

Aí mora o sofrimento.


Nós fazemos essa reconexão com a constelação familiar e com os movimentos essenciais.


Inclusive vou começar um grupo de movimentos essenciais e estou fazendo o acompanhamento individual do processo de ME em 10 encontros online.


A ansiedade também pode me mostrar que eu sai do meu lugar na família, quando quero assumir um monte de tarefas e dar conta dos problemas dos outros...

Sofrer pelos problemas nos outros e carregar o mundo nas costas.


É muito pesado, gera dor nas costas e é cansativo.


Como assim saí do meu lugar?


Cada um de nós tem um lugar na família, os pais são os pais, são maiores que nós pois têm precedência, nós que viemos depois somos filhos e portanto: menores.


O primeiro irmão tem seu lugar como primeiro, o segundo como segundo e assim por diante.


Mas é como se o terceiro irmão quisesse assumir o lugar do primeiro, ou assumir o lugar dos pais para cuidar de todos os irmãos, com o discurso de que os pais não dão conta ou não são bons o suficiente.

Ou ainda entrar no lugar dos avós e querer cuidar dos próprios pais, tios, irmãos….


Tudo bem, não é por mal que isso acontece. É por muito amor.


Também por querer ocupar um lugar de maior importância, mas é muito mais leve ficar no seu lugar. Mesmo que seja simples.


Eu sei, é um desafio abrir mão de querer salvar os pais, mas é necessário.


Não estou falando de negar que eles existem e deixá-los à “Deus-dará”, estou falando de uma atitude interna em relação a eles.


Parece contraditório, mas quanto mais ocupamos o nosso lugar, cuidamos da nossa vida e do que nos cabe, mais ajudamos as outras pessoas ao nosso redor.

Mais reconhecemos que eles têm a força para lidar com os desafios deles.


O que acontece é que eu não daria conta, e por isso sofro tanto, e por isso fico ansiosa, é obvio, é pesado demais pra mim.


Imagine, eu que sou pequena, 1,56, querer carregar um saco de cimento nas costas?

Eu não dou conta.


Meu pai dá conta, por mais que seja pesado e difícil pra ele, sei que ele dá conta.


Só que, se eu fico com dó dele, quero carregar o saco de cimento dele, o da minha mãe, dos meus dois irmãos, então vão ser 4 sacos de cimento pra eu carregar além do meu. Imagine isso?


Pesado demais, não é?


Pior é que a gente nem chega a carregar, fica tudo no mundo das ideias….


“Como vai ser quando eu tiver que carregar esse saco de cimento?"

Já sofro antes por algo que nem aconteceu…



Percebe isso na sua vida??


De que maneira você está pegando o peso dos outros?


A agente pode olhar para isso através dos movimentos essenciais e das constelações familiares para poder dar o passo de voltar para o nosso lugar, deixando com o outro o que é do outro e reconectar com a força de vida que recebemos dos nossos pais.


Você pode procurar algum terapeuta sistêmico ou alguém que trabalhe com constelação familiar ou ainda participar de grupos ou Movimentos Essenciais individuais.


No momento tenho algumas vagas para os movimentos essenciais individuais e para o grupo. Se tiver interesse, envie um whatsapp para saber mais.


Enfim, existem outros fatores que estão por trás da ansiedade, mas por enquanto vai digerindo estes 3:

  1. Reconhecer quais conceitos estão ligados à ansiedade

  2. Perceber a insegurança que está relacionada à desconexão com as origens- pai e mãe

  3. Sair fora do lugar na família


Me conta aqui se você se identifica com alguns destes ou se teve algum insight!


Assista eu falando sobre isso neste vídeo:



 

“A ansiedade mostra que estamos fugindo da realidade.”

Quando a gente quer que a realidade seja diferente do que ela é, criamos mil ideias de como poderia ser, fantasias de como poderia escapar ou ainda imaginamos cenários piores do que os reais.


Essas imagens mentais geram SOFRIMENTO que vai além da DOR em si.


Na REALIDADE, podemos perceber a Dor. Ela nos toca e nos transforma.


Na ANSIEDADE, fugimos da Dor e geramos sofrimento.


O Sofrimento é como uma TORTURA medieval que fazemos com nós mesmos,

ruminando pensamentos, brigando com os sentimentos e criando ilusões.

Percebe isso na sua vida?

É importante tomar consciência de que fazemos isso na nossa vida.

Quando nos percebemos ansiosos, podemos nos perguntar:


  • Do que estou FUGINDO?

  • Qual DOR eu não quero entrar em contato?

  • Qual VAZIO eu não quero sentir?

Fica este convite para uma reflexão, se quiser pode escrever no seu caderno suas percepções.


 

Bora praticar??

Exercício simples rápido e profundo que faz toda a diferença pra aliviar a ansiedade.


A ansiedade está muito ligada ao excesso de pensamentos, insegurança em relação ao futuro, e tem vários fatores por trás dela, como citei acima, mas agora a ideia é a agente praticar.


Um dos fatores que geram essa insegurança é como se a gente se sentisse perdido no meio do mar, sozinhos, como se fosse uma gotinha no meio do mar falando:

“ah eu tô sozinha, tenho que dar conta de tudo, o que será de mim e das pessoas, do mundo?”


Essa gotinha não se dá conta de que ela é o próprio mar, de que ela está amparada por todos os lados mais do que ela imagina.


Um dos fatores que ajuda a gente a se sentir parte do todo é quando a gente resgata a conexão com nossa origem: pai e mãe, que é de onde viemos.


Para além do que nossos pais tenham feito para nós… a personalidade, que é a gotinha sozinha vai dizer:

“eles não foram bons o suficiente, eles erraram, não me deram carinho, bla bla bla…”


Mas o convite é que a gente possa ver além da nossa mente limitada, reconhecer que para além de tudo isso que eu acho, meus pais são os pais perfeitos para mim, com todas as suas imperfeições.


Nossos pais nos deram o essencial: a Vida.

Eles não precisariam ter feito mais nada…


No meu caso eles ainda me deram comida, proteção, trocaram minhas fraldas, cuidaram de mim quando estive doente, meu Deus, me deram muuuuuuito mais do que a vida.


Então o convite que eu trago neste exercício é que a gente possa tirar os conceitos que temos sobre nossos pais e nos relacionar com este homem e esta mulher que nos deram a vida.




Vou adorar saber como foi esta experiência para você!


 
Você já OLHOU a ansiedade de frente?

Quando fazemos isso podemos nos surpreender. Ela se acalma e nosso coração que antes estava aflito, se tranquiliza.


Isso acontece porque: “o que reprovamos nos aprisiona, e só o que amamos, nos liberta”. Citação de Juan Garriga no livro “Onde Estão as Moedas?”.


Mas Laís, como amar a ansiedade?


Parece maluquice, eu sei, só que à medida em que olhamos para ela, vamos tendo compreensões que vão além da mente.


Percebemos o que ela quer nos mostrar.


Acolhemos as dores e medos que possam estar por trás dela.


E assim aos poucos abrimos nosso coração à ela.


Pode ser que você precise e queria ajuda para isso, pode procurar algum terapeuta sistêmico ou participar de um grupo de movimentos essenciais.


Eu liberei alguns horários para terapia online individual e o grupo de movimentos essenciais começa dia 22/04/21.


Se você quiser saber mais, entre em contato pelo whatsapp.

Que a gente possa acolher nossas sombras e brilhar na vida!

Para o nosso bem e o bem de todos!

Com amor,


Laís


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