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Peso nas costas é sinal de que você está carregando o que não é seu.

O peso nas costas me lembra de soltar o que não é meu.

Quando sinto peso nas costas, estou carregando o que não é meu.


Tenho duas notícias pra você que está carregando o “Mundo nas Costas”:


Opção 1:


Você pode continuar aí ficando preocupado com os problemas das pessoas ao seu redor,

enchendo seus pensamentos com o futuro da humanidade e

tentando salvar o mundo sozinho.


Ou


Opção 2:


Você tem a escolha de soltar o que não é seu,

confiando que cada pessoa tem a força para seguir o próprio caminho,

e que a melhor maneira de você ajudar o mundo é a partir de si mesmo (pequeno).



Como dizia Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo.”


Como podemos SER, soltando o esforço de FAZER e PENSAR?



Talvez podemos começar a confiar nas pessoas, que têm a força para viver seus desafios.


E confiar na VIDA que sabe o que é melhor para cada um de nós.



Assim, tiramos o peso das nossas costas e devolvemos a dignidade do outro.


Ficamos mais inteiros e presentes para perceber como nossa AJUDA pode apoiar o outro genuinamente.


A partir do que nos cabe, não das imagens mentais que criamos.



Faz sentido pra você?


Como essa reflexão chega ai?


O que mais seria possível?




 

O que está por trás da sensação de peso nas costas?

O que o peso nas costas está te mostrando?


Carregar o Mundo nas costas é pesado, nesse video eu falo da analogia de carregar as mochilas dos outros nas costas. Será que você está carregando as mochilas das outras pessoas?


Como podemos abrir mão da nossa importância e deixar do outro o que do outro?


Qual insight você tem a partir desta reflexão?




 
O que o Peso nas Costas está te mostrando?

Muitas vezes usamos esta expressão:

“sinto que estou carregando o mundo nas costas”.


A sensação física pode ser de peso nos ombros, dores de cabeça, tensões pelo corpo todo, aperto no peito, contração das mandíbulas, entre outras.


A gente sente que precisa fazer algo, mas não sabe exatamente o quê; ficamos preocupados, ou melhor, ocupamos nossos pensamentos com problemas de outras pessoas ou com ideias do que poderia poderia acontecer no futuro que nem são reais.

Como estás falas mentais:


  • “coitada da minha tia, trabalha tanto, está estressada”

  • “nossa, a vizinha ficou doente”

  • “será que vou conseguir trabalhar no mês que vem?"

  • “o que vai ser do país?"

  • “o que vai ser do futuro das crianças, e eu que nem filho tenho…"

  • "como vai ser o mundo daqui 30 anos?"

A gente fica maquinando mil e um pensamentos como se isso fosse resolver todas as situações, como se tivéssemos a resposta correta para cada problema.

Imagine que arrogância achar que sabemos tudo?

Mas essa parte existe em nós, ela é muito amorosa e acha que vai salvar o mundo e resolver todos os problemas da humanidade.

Claro que quando ela tenta fazer isso, cedo ou tarde, percebe que é pesado.

É como se cada um de nós carregássemos uma mochila nas costas, com os nossos desafios, eu tenho a minha própria mochila e você a sua.


Mas essa parte minha que é salvadora do mundo olha para a mochila do outro e fala:

"nossa, sua mochila está muito pesada, deixa que eu carrego pra você".


Encontra a tia, e quer carregar a mochila dela tbm, da faxineira tbm, do vizinho tbm, da amiga da academia tbm…

Aí fica realmente muito pesado, é aquela sensação de estar carregando o mundo nas costas.

Pode ser até que a gente comece a reclamar da vida, dizendo que a vida é cruel, como que pode ser tão difícil, e entra numa atitude de vítima (falei sobre isso em outro post, clique para ler).

Mas veja só:

"eu" estou achando que a vida é cruel, mas fui "eu" que escolhi carregar as mochilas dos outros…


Portanto, basta "eu" soltar o que é do outro e ficar somente com o que me cabe.


Percebe??

É muito comum a gente falar que o outro sugou nossa energia, mas será que ele que sugou ou fui eu que quis carregar a mochila dele?


Quando a gente fica com dó do outro, em algum lugar, a gente acha que o outro não dá conta de carregar a própria mochila e nós vamos lá querer carregar por ele…

Mas se eu olho para o outro e vejo que ele está vivendo uma situação muito difícil que eu não daria conta é porque eu não daria conta mesmo, mas posso reconhecer que ele dá conta.

É super importante reconhecer que o outro tem a força pra carregar a própria mochila.

Quando a gente solta o que é do outro estamos fazendo uma graaande ajuda, pra nós mesmos e para ele.

Como seria ficar só com o que te cabe??

Como seria voltar a atenção para sua própria mochila? Para sua vida, para seu corpo neste instante?

Percebendo, "o que está morando em mim agora"?

Quais pensamentos estão existindo?

Será que fazem sentido estar ou posso soltar?

Que sensações estão existindo agora?

Como seria acolher sua vida do jeito que ela é?

Reconhecer o o tamanho que você tem… com suas qualidades e fragilidades?

Este é um lugar interno onde tudo que você é começa a se aquietar em ti, e não precisa mais ser mais do que é…

Seria possível renunciar salvar o outro?

E dizer internamente: "fico com o que me cabe e deixo com o outro o que é do outro"…

Gravei uma meditação para você experimentar soltar estas mochilas que não te cabem.




Quando a gente tira o peso das costas, pode assumir a responsabilidade pela a própria vida, estar mais inteira e presente em cada instante.

Como é isso pra você??


Pode ser que seja difícil ou que pareça egoísmo, porque ficou muito tempo carregando o que é do outro.

Conte aqui nos comentários qual insight você teve com esta reflexão, e fique a vontade pra compartilhar com outras pessoas.

Vamos juntos, contribuir com um mundo mais vivo a partir de nós!



 

É possível fazer esta prática simples que ajuda a soltar o peso das costas e estar mais presente em cada instante!


Clique o vídeo e experimente!


 

Minha história


Eu achava, secretamente, que tinha a solução para os problemas de todas as pessoas, que sabia qual seria o melhor caminho. Muito arrogante, não?

Pois é, mas essa arrogância era disfarçada com a roupa da “boa samaritana”, aquela que ajuda as pessoas.

Só que meu corpo sabia qual era a verdade, eu estava carregando o peso do mundo nas costas.

Cheia de tensão nos ombros, pescoço todo rígido, apertando a mandíbula…

Era pesado querer ajudar todas as pessoas e ainda por cima acabava não ajudando realmente, porque quando eu quero fazer “pelo” outro é como se eu dissesse: “você não sabe cuidar da sua vida, deixa que eu cuido melhor”.

Ou seja, estou diminuindo a Força do outro, mesmo que seja inconscientemente.

Quando aprendi as Ordens da Ajuda descritas por Bert Hellinger na minha formação de Constelação Familiar em 2013 foi como se virasse uma chavinha em mim.

Comecei a perceber o quanto a minha atitude interna pode ajudar o outro ou atrapalhar ainda mais.

Como assim, Laís?

Bem, se eu olho para a outra pessoa que está passando por um momento difícil de uma doença ou perdeu um familiar próximo e sinto dó dela. Acabo vendo ela como pequena, é como se eu diminuísse sua Força. Mas na verdade eu não daria conta daquela situação, só que aquela pessoa dá conta, já que isso se manifestou na vida dela.

Se eu olho sua grandeza, meu corpo fica mais leve e a pessoa fica mais inteira para viver essa dor.

Também percebi que muitas vezes eu queria tirar a dor das pessoas que chegavam no consultório, e chegava no final do dia exausta. Fiz várias técnicas para não pegar a energia negativa das pessoas.

Mas o que eu percebi é que era eu que pegava aquele peso, quando tomava para mim o que era delas.

Reconheci que cada um fica com sua parte da responsabilidade, a pessoa fica com tudo que levou sua dor, e eu com a parte que me cabe em ajudá-la.

Outra descoberta veio com os Movimentos Essenciais onde eu me dei conta de que precisava renunciar salvar meus pais.

Porque enquanto eu quisesse salvar eles estaria querendo salvar todos ao meu redor. Estaria sempre num esforço.

Mais um vez, foi um convite a reconhecer que eles tem a força para viver sua própria vida. E como tem!

São camadas que foram soltas para aliviar o peso nas costas.

De vez em quando o peso nas costas vem me lembrar de algo que eu ainda preciso soltar…

Como é na sua vida?

Abri meu coração pra você contando um pouco da minha história, se você leu até aqui, deixa um comentário pra eu saber que estamos junt@s.

Com amor,

Laís




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