Que mania “estranha” a gente tem de julgar nossos pais, em especial a mãe... Falamos ou pensamos que não foram bons o suficiente, exigimos algo deles... Gostaríamos que fossem assim ou assado...
Esperando uma Perfeição imaginária que não existe.
Bert Hellinger através das Constelações Familiares, nos convida a trazer um NOVO olhar diante de nossos pais. Reconhecendo a GRANDEZA deles, que vieram antes de nós.
Se imaginarmos a nós mesmos como bebês, nossos pais seriam como gigantes aos nossos olhos, certo? É assim, se olhamos assim tudo fica mais leve.
Muitas vezes eu achei que teria que fazer as coisas, por mim mesma e que o mérito de tudo que eu conquistasse seria somente meu; com esta abordagem eu pude perceber o quanto sou pequena diante daqueles que vieram antes de mim: meus pais, avós, os pais dos meus avós e tantos outros...
Só é possível para MIM conquistar algo hoje, porque ELES existiram e estiveram na Vida exatamente da forma como estiveram.
Só é possível SER quem eu SOU hoje, por tudo que vivi em minha história, por nascer destes PAIS, ter estes irmãos, ter vivido experiências desafiadoras e agradáveis. “TUDO, exatamente TUDO do jeito que foi, foi o melhor jeito para mim”.
Ao trazer esta frase que concorda com tudo que é do jeito que é, dá um alívio e abre um espaço dentro e fora de mim.
Se ficamos lamentando e remoendo o passado, entramos numa postura de VÍTIMA, e deste local, não conseguimos agir. A vítima já perdeu o jogo.
Se reconhecermos cada dificuldade como uma oportunidade, como um convite para um novo olhar, aí sim podemos AGIR com responsabilidade. Temos FORÇA, sempre temos a força necessária para a nossa própria VIDA!
Faço um convite aqui, que possamos olhar para nossa MÃE e dizer internamente:
“- Querida mamãe, você é a MELHOR mãe para mim. Você colocou sua vida em risco para me dar a vida. Eu achei que não era suficiente tudo que você me deu, mas aos poucos eu reconheço que era MUITO mais do que eu precisava. O que mais eu precisava além da minha VIDA?”
Independente do que os pais fizeram depois que nós nascemos, não importa. O que importa é que eles nós deram a vida, e se hoje eu estou escrevendo e você está lendo este texto é porque estamos VIVOS, e ainda enxergamos (como pluss), tudo isso GRAÇAS a ELES! _/\_
Com Gratidão,
Laís Gervásio
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