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Nuances da TV

Já percebeu o quanto a televisão influencia você?

Eu não costumo assistir TV, mas um dia destes cheguei em casa e ela estava ligada. Foi estranho, parece que ela “sugou” minha atenção e eu nem conseguia entender o que meu marido dizia quando falava comigo... Decidi assistir aquele filme, era antigo, de ação, acho que já tinha visto antes, mas não lembrava a história...

Ficava tensa com as cenas, meu corpo se contraia; o coração acelerava e a ansiedade surgiu para querer saber o final do filme. Neste momento percebi que estava sendo dominada pela TV e fiz o esforço de PARAR naquele ponto.

Meditando, como é de costume antes de dormir, percebi que meus pensamentos estavam super acelerados e era difícil acalmar. Não conseguia dormir, a todo o momento vinham imagens do tal filme.

Refletindo sobre o que aconteceu... Como a tecnologia influencia minha vida?? Ou as NOSSAS VIDAS?

Imagine, em 2 horas vemos a história de uma vida da pessoa, TUDO acontece muito rápido na TV; os detalhes não são tão importantes. Criamos ansiedade para saber o FINAL, ou o que vai acontecer no próximo capítulo, e quando vê, estamos presos novamente a imagens.

Nosso corpo reage às imagens que vemos ou que criamos na nossa cabeça como se fossem reais, se aparece uma cena de perigo, nosso corpo reage como se tivesse que sair correndo, mas na verdade você não corre porque seria “louco”, então aquela tensão fica acumulada no corpo de alguma maneira.

Como podemos viver o MOMENTO PRESENTE se já queremos saber o que vai acontecer em seguida? Queremos ter as coisas prontas... queremos saber o final...

Como é possível dormir com pensamentos acelerados?

Convido você experimentar ficar um dia sem TV, ou uma semana, ou um mês quem sabe... Perceba quais outras coisas você poderá fazer ou criar neste momento que estaria em frente à TV. Com quais pessoas você poderá se relacionar?

Observe como é quebrar a resistência de um hábito, e o que pode surgir de DIFERENTE.

Depois me conta, por e-mail, zap ou quando me encontrar por ai!

Grande abraço,

Laís

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