Existem alguns tipos de máscaras que costumamos usar no nosso dia-a-dia… veja se você se reconhece usando algumas destas máscaras?
A máscara profissional:
onde eu sou o que faço profissionalmente - eu sou a fisioterapeuta, sou a advogada, a médica, a professora.
eu me identifico com essa máscara e tenho atitudes segundo o que é bem visto para quem ocupa estes papéis.
A máscara do relacionamento:
sou da namorada, a esposa do fulano, assim “tenho que” arrumar a casa, “tenho que” ficar brava com ele porque deixou a roupa no chão, “tenho que” fazer a comida, “tenho que” estar arrumada e linda…
Quais são os “tenho que” que estamos usando nas relações.
A máscara das qualidades:
sou de bem com a vida, então “tenho que” estar sorrindo e ver sempre o lado positivo.
sou insatisfeita, então “tenho que” arrumar algo que eu possa reclamar.
sou tímida, então nunca vou falar com ninguém quando chegar nos lugares.
Qual delas você se identifica?
Ou percebe alguma outra?
Estas máscaras a gente usa muitas vezes inconscientemente e elas acabam limitando a forma como vemos o mundo e como nos enxergamos.
Você já assistiu o filme: “O homem da máscara de ferro?”
É mais ou menos aquilo, a máscara pode ajudar em alguns momentos, porque sim, nós assumimos papéis diferentes na vida, mas ela também pode se tornar uma prisão.
Quando achamos que “quem eu sou” está vinculado à máscara e a suas obrigações, aí nos prendemos.
Se podemos reconhecer que as máscaras existem, mas que nós não somos elas, isso nos liberta.
Falo mais sobre isso neste vídeo:
Como nos libertamos das Máscaras???
Eu gosto de usar a visão do Caminho da Serpente em 4 passos....
1
Primeiro: Tomando Consciência da Realidade onde percebemos a Existência das Máscaras
Um pouco do que você já fez aqui quando se identificou com elas.
Mas pode usar no seu dia-a-dia quais outras máscaras você tem usado e escrever em um papel.
2
Segundo passo é ver o que está por trás, o que está na víscera?
Então eu posso me questionar, o que está por trás de eu usar a máscara profissional?
Por exemplo:
“quero me sentir segura”,
“para ser alguém preciso fazer algo profissionalmente”,
“só sou reconhecida quando sou uma profissional bem sucedida"
Podem existir infinitas atitudes internas por trás da máscara.
Ainda estas atitudes podem até ser contraditórias quando uma parte de mim se sente insegura e por isso usa a máscara e outra parte de mim se sente poderosa.
3
No Terceiro passo vamos abrir o coração e acolher todas estas partes nossas que queriam ser vistas e só estavam se escondendo atrás das máscaras.
Como se a gente pudesse abraçar estas partes que foram reconhecidas no segundo passo. Fazemos isso através de um “sim” que nasce lá no coração.
Eu gosto de usar o corpo para viver a experiência de olhar para cada uma destas partes dizendo “Sim” e percebendo o que muda nas sensações do corpo.
Na visão das constelações familiares, nada pode ser excluído do sistema, tudo faz parte. E é isso que fazemos nesse passo, acolhendo o que antes estava separado.
4
Ao fazer isso entramos no quarto momento que é o Oroboros, onde nos percebemos em união com o todo.
Vem uma sensação de leveza e amorosidade quando agora acolho e reconheço partes de mim que não via antes.
Entramos no fluxo na vida e é importante perceber a nova qualidade de vibração que passa a “morar” no corpo.
Assim, ancoramos uma nova percepção em nós e aquela máscara passa a não ter mais sentido ser usada. Ou pode aprisionar um pouco menos, até que não seja mais necessária.
Trago outra vivência no corpo para nos libertar das máscaras e enraizar a sensação em cada uma de nossas células, experimente fazer acompanhando o vídeo abaixo:
Esse é meu jeito de olhar a vida, como tudo sendo uma oportunidade de aprendizado e de abrir mais o coração para que nos experimentamos em união com o todo.
Faz sentido para você?
Você tem um outro jeito de olhar?
Me conte aqui nos comentários…
com amor,
Laís
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